quinta-feira, 5 de julho de 2012

Viagem sem mapa (de papel)

Copiado tal e qual do meu Tumblr, o Oh My God (para ler no local original, clique aqui: post no lecastel.tumblr.com.


Viagem sem mapa (de papel)
Estou em Minas Gerais. E para fazer um passeio na última semana de férias eu e uma de minhas irmãs contamos com o acaso. A viagem, que ganhou o acréscimo de minha filhotinha já nos finalmentes, foi montada com o desejo, sem conferir mapas físicos, checando apenas as dicas de quem conhece e os telefones de alguns hotéis. Uma aventura? Sim.

Mas a experiência serve para dizer que dá para viajar sem recorrer a um guia rodoviário tradicional. Dá. Só que tem horas que surgem aflições.

Usamos o GPS do Nokia Maps, que considero o melhor aplicativo do gênero em smartphones. Mais um aplicativo para iPad, baixado pela sister, para apoiar as decisões do Nokia. E ainda o Google Maps que vem embarcado no tablet da Apple (no caso, o do meu aparelho), para tirar dúvidas. E assim fomos.

Estava indo tudo bem até que:

1. Houve um acidente na estrada.

2. Levamos mais tempo do que imaginávamos para chegar ao destino 2 (Ouro Preto).

Sobre o acidente - estávamos na Fernão Dias, perto de Lavras, quando às 11h30, no pedágio, soubemos de um acidente grave. Um caminhão do tipo cegonheira, carregado com 11 carros, tombou na estrada. Na queda, vazou diesel e aquilo pegou fogo, provocando um transtorno cuja extensão fugia da nossa imaginação naquele momento (os 11 carros e o vazamento, vimos depois). A queda, o fogo e o resgate fecharam a rodovia. Segundo a atendente do 0800 que consta no bilhete do pedágio, o acidente foi reportado às 10h30. Ficamos paradas, numa fila cuja começo a gente não enxergava. Havia uma estrada de terra que poderíamos tentar pegar. Mas o GPS do celular não indicava onde dava aquele caminho. O aplicativo do iPad não indicava nem a existência daquela via. E o Google Maps mostrava mas não apontava onde terminava aquela estrada. Não dava, portanto, para a gente tentar correr para lá. Ficamos, daí, na pista. E esperamos duas horas para poder andar - e com muito esforço porque o congestionamento superou 6 km.

Cenas da estrada




O trânsito atrás da gente



O trânsito na nossa frente… o acidente lá longe



Marcas do fogo na pista



Dois carros projetados para fora. Dois carros entre os 11 que foram destruídos pelo fogo



E era um carro novinho…



Impressionou passar por esse acidente. Importante: o motorista não se feriu

Sobre o trajeto - o aplicativo baixado no iPad não era lá grande coisa. Parecia ajudar, mas não era o ideal. Perdeu para o GPS. Comecei a usar o Google Maps do meu iPad. Ele propôs um caminho que me pareceu mais interessante. Mas como estávamos confiante no GPS do Nokia, não questionamos as indicações. Quando a coisa começou a demorar (muitas vezes por causa das paradas, congestionamentos e outras chateações da Fernão Dias), chequei o trajeto feito pelo GPS até seu final. Nosso caminho nos colocou perto de Belo Horizonte. Nessa hora, eu me irritei um pouco. Porque o aplicativo está programado para escolher o caminho mais rápido. Mas certamente havia opções mais inteligentes e rápidas. Um mapa completo na nossa mão, consultado antes, teria ajudado nisso. Então, entendo que o erro não foi ter o mapa ali na hora, e sim não ter estudado antes o mapa para determinarmos o percurso mais curto e mais rápido. Com os problemas da Fernão Dias, e mais dois congestionamentos monstruosos que pegamos nas imediações de Contagem, demoramos cinco horas a mais em cima do que calculou o GPS (sem incluir a parada para almoçar).

Mas tudo é experiência. É história pra contar.

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