quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sobre teimosia e reinações


Eu era adolescente. E, apesar de ter sido uma boa menina a maior parte do tempo (era obediente e tranquila), tinha minhas teimosias. Uma delas tinha a ver com roupas. Sou a filha mais velha e, de certa forma, me habituei a ser produzida pela minha mãe. Ela deve ter feito muitos ensaios comigo na minha fase de criança pequenina. Bota fita, tira fita, faz trança, penteia para cima, coloca vestido de babadinhos, conjuntinho de uma cor só... Devo ter sido um bom laboratório, até que veio outro filho, e aí uma filha, e um filho...

Bem, em casa somos em sete filhos. E sempre numa escadinha que, por tempos, governou minha ideia de como vinham as crianças ao mundo. Primeiro menino, depois menina e assim ia intercalado. Afinal, foi desse jeito que aconteceu com meus pais.

Mas eu dizia que minha mãe escolhia as roupas. Eu acatava. Frequentemente sem espernear - mesmo odiando por anos um conjunto laranja com bordados em tons de marrom nas barras das calças e do bolero (eu me sentia uma toureira). Reforço. Não era de ficar chiando. Até porque dona Ema não gostava de frescuras. "Ah, vai ficar choramingando? Então, toma cá um motivo de verdade para choramingar" – e vinha safanão, chinelo...

Os tempos eram outros. Não se esqueçam.

Uma ocasião minha mãe me avisou que iríamos a uma festa de aniversário. A filha de uma amiga sua (boliviana) estava fazendo 15 anos e haveria bolo, salgados e uma turma de adolescentes para comemorar. Não sei se minha mãe queria agradar a amiga ou se imaginava que eu iria me entender com a moçadinha. Eu devia ter 13 anos. Ainda não usava óculos, o que passei a fazer com 14 anos. Ainda que as intenções de dona Ema fossem boas, a proposta não me agradou nem um pouquinho. Primeiro porque eu não conhecia bem a aniversariante. Segundo porque eu não tinha a menor ideia de como seriam esses adolescentes.

E aí veio o motivo maior para eu detestar a proposta da minha mãe. Ela escolheu a roupa e o sapato para mim. A mulher gostava de fazer isso. Dona Ema devia estar sonhando como eu faria bonita figura na festa. Só podia ser sonho mesmo. Vale esclarecer que minha mãe é vaidosa, do tipo que passa batom para ir ao supermercado. Eu sou quase seu oposto. Sou do tipo jeans e camiseta. Simples e confortável. Essa sou eu.

Para resumir a história, minha mãe escolheu um vestido verde que tinha aplicações na barra com flores vermelhas e brancas. Fosse hoje, aposto que um monte de mulher ia achar cool o vestido. Algo vintage. Qualquer coisa do gênero. Para acompanhar, meia calça branca e um sapato que deveria ser um precursor (avalio hoje)! Dona Ema comprou na Zapata, na Cásper Líbero (quem entender, dou um doce), um calçado que tinha o corpo de tênis (vermelho) e plataforma branca. Convenhamos, esse modelo tênis/plataforma existe por aí. Meio modernete. Ou era modernete na temporada passada (vi vários, agora não). Como se vê, minha mãe era uma mulher a frente do seu tempo. Mas, como aprendi com o Silvio Meira, nem sempre isso é legal.

Se bem me recordo, protestei. Como é provável, minhas queixas foram rebatidas com algum comentário no estilo: “Use isso aí e vamos logo”. Fui com minha mãe à tal festa e não disfarcei que estava absolutamente emburrada. Além disso, decidi me vingar. Meu grau de interação com as outras pessoas seria zero (em protesto pela roupa que usava). Revenge!

Entrei na casa. Dei o presente (que, na verdade, era um presente que EU tinha recebido, mas como minha mãe fora avisada da festa de última hora – e não teve tempo de comprar nada – ficou resolvido que ela pegaria o meu presente e o daria para a “debutante”). Fiz os cumprimentos de praxe e... Divisei uma estante nos fundos e fui direto até lá, ignorando os adolescentes dançando no meio da sala.

O que tinha lá? Livros de Monteiro Lobato. Basicamente, "Reinações de Narizinho" em volumes largos, compridos. Não me esqueço do tamanho. Peguei o volume 1 e sentei-me numa poltrona. Simplesmente comecei a ler. E assim fiquei a festa toda: lendo. As pessoas dançavam, minha mãe olhava pela fresta da porta da cozinha e desse modo a tarde avançou (a festa era de tarde) até chegar a noite. 

A versão que eu conheci primeiro foi esta: da editora Brasiliense

Os adolescentes pediram para que as luzes da sala não fossem acesas para que a festa continuasse legal (a maioria dançava). Concordaram. Eu permaneci lendo no escuro. Minha mãe, coitada, me chamou. “Não cansou de ler?”. Eu não tinha cansado. O livro estava ótimo. Por outro lado, eu promovia minha vingança. Dona Ema não fez mais comentários. Pediu que eu comesse algo. Recusei. Perguntou se eu não iria conversar com os convidados. “Estou ocupada, mãe”. E voltei ao meu livro, que eu largara na poltrona. A escuridão veio, mas havia uma luz no corredor que me dava uma iluminação como se fosse de vela. Um garoto se aproximou.

- Oi. O que você está lendo?

- Reinações de Narizinho. A personagem do Sítio do Picapau Amarelo.

- E você gosta?

- Sim, claro. Se não gostasse, pegaria outro livro.

- Mas você gosta de ficar numa festa lendo livro?

- Para mim, está bom. Não estou interessada em dançar.

O garoto se foi. Prossegui na minha leitura. Minha mãe veio falar comigo outra vez e comentar, como fez em inúmeras noites desde minha adolescência: “desse jeito você vai comer seus olhos”. Reclamava do meu apego ao livro naquela penumbra.

Assim foi, por conta de uma teimosia da minha parte, que Monteiro Lobato entrou na minha vida. Não tive meios de ler toda sua lavra. Algumas coisas eu li. Como A História do Mundo para Crianças, em que Dona Benta é a narradora, explicando acontecimentos que estão entre os principais pontos de uma aula de história global. Nessa vez, perguntava como não davam esse livro para os estudantes aprofundarem seus conhecimentos. Havia tanta informação que ajudaria muita gente a entender o mundo em seus primeiros anos escolares.

O livro que eu tenho não é assim: é de capa dura azul, sem ilustração

Certamente, fui impactada pelo programa Sítio do Picapau Amarelo, da Globo. Até me vem à memória que, quando meu pai comprou nossa primeira TV que exibia cores, ele ligou o aparelho e estava passando o Sítio. Foi incrível a sensação. Estava saindo do preto-e-branco e entrando na telinha colorida. Achei o sítio muito mais legal.

Depois do meu episódio na festa adolescente e após a série da Globo, só voltei a Monteiro Lobato na época do colegial, quando estudamos o Modernismo e o artigo “Paranoia ou Mistificação”, sobre as telas de Anita Malfatti. A polêmica foi tanta que disso nasceu a Semana de Arte Moderna. Espero que isso não tenha sido esquecido por ninguém aqui.

Não sou conhecedora habilitada da obra de Monteiro Lobato, mas o reconheço como um dos grandes talentos da literatura brasileira. O que ele fez pelo gênero infantil basta para colocá-lo em destaque entre os maiores escritores desta terra. Dizem que era reacionário. Pode ser. Não estudei, porém. Não me atreveria a fazer esse julgamento sem me debruçar no estudo sobre Monteiro Lobato. Creio que, de todo modo, não se deve julgá-lo como um homem de nosso tempo. Seria injusto. Mas um dia gostaria de estudar mais a respeito. Hoje não tenho opinião.

Oito quilômetros

Quando decidi que ficaria em Monteiro Lobato, a cidadezinha ao pé da Serra da Mantiqueira onde fiquei para descansar, conforme conto no post anterior, escolhi também por causa do escritor. Sabia que o sítio que gerara o Sítio do Picapau Amarelo estava nas cercanias. Queria visita-lo.

Eu estava me locomovendo a pé por Monteiro Lobato e por São Francisco Xavier, para onde fui também. Distâncias precisavam ser calculadas. Já disse antes: sou boa andarilha. Não me assusta uma longa caminhada. O único que ponderava mesmo era o horário porque eu dependia do sol para andar em segurança.

No dia que escolhi para visitar o sítio acabei entretida com meus livros. Não saí no horário mais adequado. Escolhi uma roupa, calcei um All Star e peguei a estrada entre a pousada onde fiquei (Geka’s, muito legal) e o centro de Monteiro Lobato. De lá, partiria num táxi e voltaria para a cidade a pé, fazendo um percurso no retorno de 8 km (e ainda teria na volta de fazer mais 3,6 km até chegar à pousada).

Isso foi minha ideia inicial. Quando o táxi me deixou no Sítio, eu tentava pensar com otimismo no meu retorno. Seriam 8 km em uma serra serpenteante!!! O motorista insistiu: quer que eu volte? Basta me ligar. Agradeci o taxista, muito gentil. Eu estava disposta a encarar, embora não saísse da mente a subida que teria de enfrentar no meio do caminho. 

Aqui, o lugar onde nasceu "Urupês"

Na entrada, havia um pequeno atelier com trabalhos artesanais. Estava com ar de abandonado, mas compreendi que não havia muita gente ali no Sítio. Procurei uma recepção. Não havia. O jeito foi andar ao redor da casa principal, entre patos e galinhas zanzando por ali. Bati com as palmas das mãos para chamar atenção. Havia um certo silêncio. De repente, surgiu um homem, que parecia ser empregado do Sítio. Ele pediu que eu desse a volta e esperasse na escada grande o surgimento de dona Maria Lúcia, a dona.

Foi desse modo que ele disse. A dona. Seria parente de Monteiro Lobato? Não sabia. Esperei por ela, separando já os R$ 5 cobrados pelo passeio (com direito a guia). O homem que me recebera apareceu de novo e disse que havia um grupo de pessoas que tinha ido à cachoeira e que dona Maria Lúcia os aguardava. Não estaria eu disposta a ver primeiro a cachoeira?

Achei o máximo. Claro. Lá fui eu, seguindo o homem, que falava com interesse comigo. Na cachoeira, comentou, Monteiro Lobato escrevia seus livros. “Foi lá que ele escreveu Urupês. E teria começado a escrever Reinações de Narizinho”. Perguntei se a cachoeira não era a do Reino de Santa Clara. O homem me corrigiu com delicadeza. Reino das Águas Claras.

- Verdade. Desculpe. Eu me confundi – respondi, sentindo-me um tanto aluna de um sujeito que parecia ser o peão do Sítio.

Ele me conduziu até uma trilha, de onde via um monte de vacas pastando. Orientou-me como chegar à cachoeira e me deixou para cuidar de seus afazeres. Mal adentrei aquele pedaço de mata, ouvi o rumor das águas correndo. Bateu vontade de mergulhar os pés naquela cachoeira. Ela não é grande, mas parece ser uma escada, com seus degraus cobertos de água descendo em uma cascata nem tão clara assim quando chegava no chão. As piscinas juntavam um pouco da terra, deixando tudo meio turvo. 

O Reino das Águas Claras é assim. Dá para entender por que inspira?

Mesmo assim, tirei meias e tênis e entrei na água. Foi uma delícia aquele contato gelado. Olhava a cachoeira e pensava que Monteiro Lobato também deveria ter entrado ali. Fiquei alguns minutos ali. Há um banco construído à margem. Devia ser para o escritor elaborar suas histórias. Ou foi feito depois para que as pessoas apreciassem a natureza. Não sei. Não me sentei.

O retorno foi tranquilo, exceto por um peru que estava todo exibido e fazendo glugluglu de forma assustadora. Confesso que tenho medo de peru. Esperei um pouco para ver se ele saía do meu caminho. O bicho continuava “gluglulejando” e eu começava a me preocupar com o horário. Acho que fiquei cinco minutos esperando até que me enchi de coragem e inflei o peito para ficar ainda mais impressionante do que o peru. Ele captou a mensagem, percebeu que sou mais forte e se afastou. Na sequência, conclui que eu consigo ser bem patética. 

O peru exibido: era ele ou eu. Por pouco perdi

No alto da escada, esperando por dona Maria Lúcia, comecei a fazer anotações em um caderno que tinha levado comigo. Anotava o ano de construção da casa, por exemplo: 1870. E anotava os tais 8 km que teria de vencer quando ela abriu a porta. Nós nos apresentamos, entramos e paramos numa sala – a casa tem 18 cômodos.

A construção é de 1870. Teria sido erguida por escravos e peões, com algumas peças trazidas de fora

A primeira pergunta que dona Maria Lúcia me fez teve a ver com São Francisco Xavier. Creio que me sondava para saber se Monteiro Lobato tinha sido aquela opção “já que não tem jeito...”. Respondi prontamente que tinha interesse em conhecer a cidade. E em conhecer o sítio. A segunda pergunta: por que?

- Conheço um pouco da obra. E ele era um grande escritor. Gostaria de conhecer o ambiente que o inspirou a criar Emília e Pedrinho – disse. Imediatamente acrescentei “Narizinho”. Não sei a razão. Achei que talvez devesse citar a menina do nariz arrebitado como forma de prestigiá-la.

Dona Maria Lúcia parou diante de um móvel e desfiou a falar que o brasileiro não dava atenção para a cultura, que não valorizava um de seus maiores escritores e um dos nomes da literatura infantil no mundo. Disse algo como Monteiro Lobato ter sido uma vez ovacionado em Buenos Aires... e aqui, nada. Falou de como as pessoas se ligam mais à TV, deixando de conversar entre elas e dando valor demais a coisas supérfluas ou invenções que, de verdade, não fariam falta a ninguém se houvesse mais diálogo entre todos. E acrescentou que parte desse comportamento, com a juventude desinteressada, se devia ao pouco apreço que o brasileiro dá à educação. Preferem carros a boas escolas e etc. Fiquei, claro, muda, ouvindo tudo e respeitosamente concordando com a cabeça. Em seguida, dona Maria Lúcia, veio com esta:

- Por isso, fico feliz de ver uma mocinha como você querendo conhecer mais de Monteiro Lobato.

Permaneci em silêncio. Estou muito longe de ser mocinha, mas não poderia derrubar sua esperança na juventude. Ou melhor, não queria.

A partir daí, ela me mostrou a casa. Primeiro o salão para “debates políticos”. Não era propriamente isso, só que eu não anotei nada. Dona Maria Lúcia falava do material usado para erguer a casa: pinho de Riga, peroba rosa e tantas outras madeiras nobres, que hoje são proibidas de se usar. De fato, a construção está em bom estado para um prédio de 1870.

Monteiro Lobato, que nasceu em 1882, viveu lá entre 1911 e 1917 e passou por momentos nada agradáveis, com vários problemas de agricultura. A fazenda lhe dava muito trabalho. Mas ele aproveitava para escrever também. No salão dos debates havia uma saleta que ele apelidou de sala do Saci. Quis saber a razão. “Era para que as crianças não entrassem ali e mexessem em seus livros e papeis”.

Sala do Saci, a área de trabalho de Monteiro Lobato: à prova de crianças

Fomos para seu quarto, que dava acesso a dois quartos internos, sem janelas, onde dormiam as mocinhas da casa. Vigilância paterna cerrada. Elas só poderiam sair de seus quartos se passassem pelos pais.

Em outro cômodo, dona Maria Lúcia mostra-me o catre dormia tia Nastácia. “Os escravos não dormiam em camas. Era praxe que eles se deitassem sobre palha e feno. Mas Monteiro Lobato providenciou catres para quem dormia na casa. Um destes dois catres pertenceu à tia Nastácia”.

Um destes catres foi de tia Nastácia

Poucos móveis restaram do tempo de Monteiro Lobato – há ainda um armário que pertenceu à tia Nastácia, uma roca e algumas camas. A maioria estava muito mal conservada, relatou dona Maria Lúcia. Aliás, ela não tem parentesco com o escritor. Cansado dos gastos com a fazenda, ele tinha vendido a propriedade, que foi adquirida por um antepassado de dona Maria Lúcia. Ela vive lá hoje e ciceroneia todos os interessados em conhecer o sítio.

Quero registrar, dessa visita, o quarto do Visconde, cômodo reservado para os visitantes mais velhos. A cozinha, que apresenta grandes tachos para preparar comida, e uma despensa repleta de doces caseiros.

Fui embora agradecendo a atenção. Dona Maria Lúcia demonstrou satisfação em ter me atendido. Afinal, eu tenho alguma informação. Despedi-me e saí sem comprar um pote de almoço, levando apenas uma boneca Emília feita por artesãs da região. Expliquei para ela que não queria carregar mais peso porque imaginava que isso iria me custar um bocado na hora em que estivesse subindo a serra a pé. Ela se apiedou. Perguntou se podia perguntar a uma família que tinha acabado de chegar se eles teriam como me dar carona até a cidade. Achei simpático da parte dela esse cuidado. Respondi que não me incomodaria com sua intervenção, mas que iria embora naquele instante. “Nem sei se eles vão para Monteiro Lobato”, e ajeitei-me para encarar o caminho de volta.

- Eu vou perguntar. Talvez dê certo. Eu digo que você é uma boa moça. Vamos ver seu mérito – disse, sorrindo. 

Meu mérito

Peguei a estrada. Botei os fones de ouvido. Tirei mais algumas fotos. E segui minha trilha. Em dado momento, percebi nuvens de chuva se aproximando. “E essa agora”, falei comigo. Acelerei meus passos. Voltei a cantar em voz alta. “Favola”, do Eros Ramazzotti, eu repeti duas vezes. Os pássaros e outros bichos do entorno devem ter se espantado. Mas fazia sentido. A música é uma fábula.

No caminho do Sítio para a cidade, a gente tem esta vista de Monteiro Lobato

Estava por volta do km 2 da minha caminhada e comecei a lamentar a escolha do tênis. Adoro All Star. Adoro. Mas não é legal para fazer trilha. Nem mesmo quando a trilha é asfaltada. Estava recalculando a hora que chegaria na cidade (acelerava para pegar chuva, mas sentia o tênis “pegando”, o que atrapalharia o desenvolvimento de velocidade). Então, um fusca parou ao meu lado e ouvi uma buzina. Era um dos homens que trabalhava para dona Maria Lúcia.

- Quer carona?

Topei, claro. Ele estava indo com a mulher e seus três filhos para São José dos Campos. Estava de folga. Vivia no Sítio e tinha me visto lá. Na hora em que estava entrando em seu velho fusca, dona Maria Lúcia comentou “tem aquela menina que está indo a pé para Monteiro Lobato”. Menina?! Eu ri, sem desvendar a verdade e sem comentar que a senhora exagerava ou precisava consertar os óculos. De todo modo, que gente boa! Minha teimosia lá do passado, dos meus 13 anos, valeu muito a pena.

2 comentários:

  1. Monteiro Lobato foi marcante para minha infância. O primeiro que li dele foi As Caçadas de Pedrinho. E depois vieram outros tantos. E isso me faz lembrar de outra época, a adolescência, quando li Capitães da Areia, de Jorge Amado. Sou fã dois dois. :)

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    1. Também li "Capitães da Areia" na adolescência. Lembro que tinha me perturbado um pouco. Eu era muito inocente, heheheh. Valeu pelo comentário.

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